O I Rally de Mangualde, foi o palco escolhido pela equipa nelense, para fazer a sua estreia absoluta em Rallies de Asfalto. Apesar da falta de experiência competitiva neste tipo de piso, a equipa não se sentiu intimidada e cedo começou a demonstrar que queria averbar um bom resultado em Mangualde, registando o 5º melhor tempo na 1ª Super Especial do dia, a apenas 5 segundos do vencedor.
Ao logo da prova foi notório pelos tempos registados, que a equipa foi ganhando confiança neste tipo de piso, melhorando aproximadamente 20 segundos, da 1ª para a 3ª passagem, na especial de Chãs de Tavares. No final do Rally, o esforço de toda a equipa, foi recompensado com o 5º lugar da Geral, 2º entre os 1600 cm3 e a vitória no Master Ralis Sprint Centro.
Contudo, apesar do excelente resultado final, a equipa ainda passou por alguns sobressaltos, quando na 2ª especial sentiu o motor do Saxo a “calar-se” em plena classificativa, tal como nos confidenciou Luís Borges, o piloto da NelaSport. “Na primeira passagem na especial de Chãs de Tavares, na entrada para uma zona rápida, o motor calou-se completamente durante alguns segundos e por momentos pensámos que estaria tudo perdido, mas incrivelmente voltou a trabalhar e conseguimos terminar a classificativa. Na ligação para o Parque de Assistência, o motor voltou a parar por várias vezes, sem que fosse possível identificar a proveniência do problema. Nos curtos 10 minutos de assistência, não foi possível solucionar a avaria e partimos para as restantes especiais, na incerteza de conseguir acabar esta prova. Felizmente e apesar do problema ter persistido nas classificativas seguintes, o que nos levou a perder algum tempo, conseguimos terminar o Rally e vencer no Master Ralis Sprint Centro”.
Para o navegador da equipa, José Carlos Figueiredo, as dificuldades que considerava que iriam encontrar nesta prova, vieram a confirmar-se, “sabíamos das limitações técnicas do nosso carro, para provas de asfalto, principalmente ao nível da caixa de velocidades, com uma relação muito curta, o que se veio a verificar nas diversas zonas rápidas, onde nos faltou mais caixa de velocidades, pois estivemos a rodar por diversas vezes em 5ª a fundo. Nas especiais de classificação de Chãs de Tavares, tivemos uma velocidade média na ordem dos 100 km/h, o que tendo em consideração as zonas mais lentas, certamente se circulou em alguns locais, com velocidades superiores a 140/150 km/h. Apesar das limitações e dos sobressaltos, foi muito importante para toda a equipa, o resultado alcançado, o que deixou a moral em alta, para a próxima prova, o Rally Vinho do Dão, agendado para os dias 24 e 25 de outubro”.
A equipa aproveitou ainda o momento, para agradecer o apoio da Caminhos Cruzados, Terras de Nelas, titular: o novo Dão, Terras de Santar e BorgeSport.